Novo tratamento para a artrite reumatóide também é liberado
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de aprovar o Glyxambi®, o primeiro medicamento de uso oral para o tratamento da diabetes tipo 2 que une as classes de inibidores da DPP-4 e de SGLT-2, a linagliptina associada à empagliflozina, reunindo dois diferentes mecanismos de ação em uma única pílula. O Glyxambi® melhora o controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2, juntamente com uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos.
Enquanto que a empagliflozina faz parte da classe dos inibidores de SGLT-2, uma proteína transportadora que atua na reabsorção da glicose filtrada pelo rim, a linagliptina inibe a enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4), responsável por aumentar a disponibilidade de hormônios que estimulam o pâncreas a produzir mais insulina, otimizando o controle da glicose no sangue. “Glyxambi® não apenas se diferencia por associar os inibidores de proteínas DPP-4 e SGLT-2, mas também se destaca por trazer comodidade e conforto no dia-a-dia do paciente, que passa a tomar um único comprimido diário”, explica a diretora médica da Boehringer Ingelheim, Dra Teresa Melo. Há versões de medicina com 10 mg a 25 mg de empagliflozina, sempre associadas a 5 mg de linagliptina. O Glyxambi® é a Boehringer Ingelheim, em colaboração com a Eli Lilly.
Aprovado um novo tratamento para a artrite reumatóide
A Anvisa aprovou também o registro de Olumiant® (baricitinibe), Eli Lilly, medicamento indicado para o tratamento da Artrite Reumatóide (AR) em pacientes adultos com resposta inadequada ou intolerância à terapia padrão. Estudos clínicos com mais de 3.000 pacientes com AR em atividade moderada a grave foram realizados para verificar a eficácia e a segurança do produto, e estes dados sustentam a sua aprovação. Os resultados dos estudos demonstraram uma melhora significativa na inflamação das articulações, o atraso na progressão das deformidades e melhora rápida dos sintomas clássicos da doença, como dor nas articulações, fadiga e rigidez matinal.
Baricitinibe é um medicamento sintético, de uso oral e do cotidiano, que tem a função de inibir as proteínas JAK 1 e 2. A inibição das proteínas JAK reduz a produção de substâncias inflamatórias, responsáveis pela evolução da AR. Fruto de um acordo mundial entre Eli Lilly e Incyte, baricitinibe já foi aprovado em mais de 40 países, entre eles estados UNIDOS, União Europeia, Canadá, Suíça, Austrália e Japão.
Entenda as doenças
Sobre a diabetes tipo 2: ao Contrário do diabetes tipo 1, um defeito imunológico, diabetes tipo 2 ocorre principalmente em razão da resistência aos efeitos da insulina, e a forma em que o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo, acaba de ser alterada. A diabetes tipo 2 também pode estar relacionado com a quantidade insuficiente de insulina produzida pelo organismo4. Trata-Se de uma epidemia, que afeta a 425 milhões de pessoas em todo o mundo, 14 milhões de euros apenas no Brasil7,8. Além de 50% dos diabéticos não sabem que sofrem com a condição, segundo o Atlas 2017 do IDF (International Diabetes Foundation), os pacientes não apenas ignoram a diabetes, como não reconhecem as suas conseqüências, que podem ser fatais7.
Sobre a Artrite Reumatóide: é uma doença auto-imune, inflamatória, sistêmica e crônica. A incidência aumenta com a idade e o pico mais alto é entre os 30 e os 50 anos. O sexo feminino é o mais afectado, perto de três vezes mais em relação ao masculino. Sem tratamento, o 20 e o 30% dos afetados pela doença podem estar permanentemente incapazes de realizar suas atividades depois de três anos do diagnóstico. Estima-Se que a doença atinja cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock
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Fonte: guiadafarmacia.com.br/anvisa-aprova novo medicamento para a diabetes-tipo-2