Uma nova tecnologia de detecção rápida de dengue, zika e chikununya foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e já recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O teste mostra o resultado em 15 minutos e é possível identificar, ainda, se a infecção está no início, ou se já se instalou há mais tempo.
O gerente da área de desenvolvimento tecnológico em diagnóstico de Bio-Manguinhos, Antonio Ferreira, disse que o trabalho de desenvolvimento do teste durou cerca de um ano e meio e chegou a um dispositivo mais preciso na identificação do vírus da dengue e da zika e o primeiro teste rápido de chikungunya.
“As provas que a gente vem usando no Brasil têm um desempenho um pouco inadequado para o que se deseja obter. Esta é a prova de que estamos oferecendo agora e acaba de obter o registro junto à vigilância sanitária, vem com um desempenho muito mais aprimorado”, diz ele, que explica: “A partir de uma pequena amostra de sangue recolhida por uma pulsão digital, que desde há alguns procedimentos muito simples, com um cartucho, um pequeno dispositivo, em que tudo está lá para que você possa trabalhar”.
Existem kits de testagens para cada uma das três doenças e um kit que se pode verificar a presença de todas elas e produzindo seis respostas, uma vez que é possível identificar se a infecção é recente ou não, o tipo de anticorpo encontrado na amostra de sangue.
“A gente está pronto para definir as produções aqui e a comercialização”, afirma ele, que conta que o Instituto de Bio-Manguinhos já tem os insumos necessários para a produção das provas. A capacidade de produção pode chegar a 10 milhões de exames por ano, o que dependerá das ordens que vêm do Ministério da Saúde.
Fonte: Agência Brasil
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