A Petrobras avalia eliminar diretoria de Estratégia
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Fonte: Valor Econômico
A Petrobras analisa a possibilidade de eliminar a diretoria de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão. Entre as funções atuais da diretoria, estão a elaboração de cenários de longo prazo e a organização do plano de trabalho plurianual da estatal. Segundo o presidente da empresa, Roberto castello Branco, o assunto está sendo avaliado, mas ainda não há nenhuma decisão tomada.
“Houve uma desistência e vamos ver se mantemos a diretoria de Estratégia, ou não. Estamos analisando a questão”, afirmou Eduardo Branco, ao Valor. “[A diretoria de estratégia] pode ser [desfazer], ou não. Eu não tomou nenhuma decisão”, acrescentou.
Indicado para o cargo, Lauro Cotta, abandonou o posto no fim de janeiro, alegando motivos pessoais. Desde então, a diretoria é acumulada pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rafael Grisolia. Cotta, foi diretor presidente da SHV Gás Brasil.
Cotta, seria o substituto de Nelson Silva, que coordenou a elaboração do Plano de Negócios 2019-2023 da empresa, que prevê investimentos de US$ 84,1 milhões de dólares nos próximos cinco anos.
A Petrobras conta atualmente com sete direções executivas, além da presidência. Apenas dois nomes na gestão anterior ficaram. Além de Grisolia, continua no cargo Rafael Mendes Gomes, diretor de Governança e Conformidade.
Com relação à nova composição do conselho de administração da companhia, Eduardo Branco destacou a formação e as diferentes características dos integrantes. “[O conselho] passou por algumas mudanças, e eu acho que a formação é muito boa. É uma equipe muito boa, de pessoas muito qualificadas e com visão de negócio, visão estratégica”, afirmou o executivo, acrescentando que há um entrosamento entre os integrantes. “É como um time de futebol. Você tem pessoas com características necessariamente diferentes, com visões diferentes”, acrescentou.
Os nomes indicados pelo governo para o conselho são Nivio Ziviani, professor do departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e especialista em tecnologia da informação; João Cox, presidente da Claro; e o almirante Eduardo Leal Ferreira, que assumirá a presidência do colegiado.