CRF-SP faz alerta sobre os riscos que esta perigosa combinação pode resultar em
Durante um tratamento de saúde, muitos são os que ficam com dúvidas que envolvem o uso de um determinado medicamento junto com bebidas alcoólicas. Neste cenário, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) é um alerta à população sobre os riscos à saúde do que a perigosa combinação entre álcool e medicamentos pode causar. Dê uma olhada:
1. Com calmantes
A ação de bebidas alcoólicas com medicamentos que atuam sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), como os barbitúricos e benzodiazepínicos pode causar o aumento do efeito sedativo, possibilidade de coma e insuficiência respiratória.
2. Com antibióticos
Dependendo do antibiótico, a combinação de bebidas alcoólicas com medicamentos pode provocar efeitos graves do tipo antabuse, como taquicardia, sudorese, rubor, sensação de formigueiro, náuseas e vômitos. Há a recomendação de que se deve esperar três dias depois de um tratamento com metronidazol para voltar a beber álcool. Outros antibióticos que podem potenciar o efeito de hepatotoxicidade quando se ingere álcool, são a eritromicina, rifampicina, nitrofurantoína.
3. Com anticonvulsionantes
Mais efeitos colaterais e o risco de intoxicação. Também há risco de diminuição da eficácia contra as crises de epilepsia.
4. Com anti-inflamatórios não-esteróides
Aumentam o risco de úlcera gástrica e hemorragia como, por exemplo, o ácido acetilsalicílico, o ibuprofeno e diclofenacos. Recomenda-Se a máxima atenção quando se verifique fezes pretas (sangramento), tosse com sangue ou vómito que aparente borra de café. Devem procurar o serviço médico, já que estes podem indicar uma hemorragia no estômago.
5. Com anti-hipertensivo
Substâncias como o atenolol, pode ter efeitos aditivos em diminuir a pressão arterial. O indivíduo pode sentir dor de cabeça, tonturas, vertigens, desmaios e/ou alterações no pulso ou freqüência cardíaca. Estes efeitos secundários são mais susceptíveis de serem vistos no início do tratamento, após um aumento da dose, ou quando o tratamento é reiniciado após uma interrupção.
6. Com antialérgicos
O uso de bebidas alcoólicas com medicamentos, como a alergia, aumenta o efeito sedativo e pode causar tonturas e desequilíbrio. Anti-histamínicos e álcool podem gerar efeitos não desejados, como, por exemplo, no caso do uso de drogas e, em geral, o paciente pode sentir tonturas, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas também podem sofrer de confusão e perda da capacidade de julgamento, bem como o comprometimento da coordenação motora. Portanto, você deve evitar ou limitar o uso de álcool durante o tratamento com a droga.
7. Com antidiabéticos
Também pode causar o efeito antabuse (náuseas, entre outros). O Uso agudo de etanol prolonga os efeitos, enquanto que o uso crônico inibe os agentes.
8. Com paracetamol
Pode causar sérios efeitos secundários que afetam o fígado. Deve-Se procurar o serviço médico imediatamente se ocorrer febre, calafrios, dor ou inflamação das articulações, cansaço excessivo ou fraqueza, sangramento anormal ou hematomas, erupção cutânea ou comichão, perda de apetite, náuseas, vómitos ou do amarelecimento da pele ou da parte branca dos olhos.
9. Com cafeína
A cafeína também é um diurético e seu abuso em conjunto com o álcool pode levar à desidratação e piorar os sintomas da ressaca no dia seguinte.
10. Quanto tempo esperar
O fígado leva, aproximadamente, uma hora para metabolizar uma simples taça de vinho, cerveja ou um desses vasos pequenos de destilado. O CRF-SP recomenda que se espere pelo menos uma hora para cada dose de bebida alcoólica ingerida antes de tomar o medicamento.
Fonte: Guia da Farmácia
Foto: Shutterstock
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álcool com medicamentos CRF-SP
Fonte: guiadafarmacia.com.br/10-motivos-para-não-misturar-bebidas-alcoolicas-com-medicamentos