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No Brasil, estima-se que entre 5 a 20 pessoas em cada 100 mil pessoas convivem com a doença

Hoje (29), comemora-se o Dia Mundial da Esclerose Múltipla. Data importante para promover a conscientização sobre a doença, bem como as condições dos pacientes. A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa, autoimune, caracterizada pela destruição da mielina – a camada protetora que recobre os neurônios – para o sistema imunológico. A doença também pode ser debilitante, isso porque entre os sintomas está a espasticidade – uma condição que compromete a mobilidade do paciente e sua qualidade de vida.

No Brasil, estima-se que entre 5 a 20 pessoas por cada 100 mil habitantes convivem com a esclerose múltipla, doença que afeta principalmente jovens em fase economicamente ativa, de 20 a 50 anos, com predomínio no sexo feminino, sendo uma proporção de três mulheres para cada homem.

Na fase inicial, os sintomas podem ser pequenas turvações da visão e o mínimo de alterações no controle da urina, sendo quase imperceptíveis, principalmente por que surgirem e desaparecerem em pouco tempo. No entanto, com o avanço da doença e, dependendo dos locais afetados, a qualidade de vida dos pacientes é afetada, apresentando sintomas como: fraqueza, fadiga, visão turva, dores crônicas e formigamento. Além destes, 84% dos pacientes brasileiros não podem se mover, apresentando quadros graves de espasmos musculares, condição conhecida como espasticidade.

A espasticidade é semelhante à cãibra, com a diferença de ser constante. A contração em um dos membros, em geral, inferiores, é permanente e causa dor ao indivíduo, além de rigidez muscular, levando a grandes dificuldades de mobilidade. Muitos acabam se tornando dependentes, por não poder realizar atividades de rotina simples.

O especialista no tratamento e controle da doença é o neurologista. O paciente tem que fazer visitas regulares ao médico, além de sessões de fisioterapia. A equipe multidisciplinar é de extrema importância, principalmente nos casos de espasticidade. Com ela e o tratamento adequado é possível proporcionar uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Fonte: Ipsen

Foto: Shutterstock

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a esclerose múltipla