A quase um mês da manifestação de caminhoneiros, a Petrobras deixa grande parte do Brasil sem Gás de Cozinha
A Associação Brasileira de Distribuidores de GLP, ASMIRG-BR, lamenta a irresponsabilidade como o setor Gás de Cozinha vem sendo tratado, a quase um mês após a greve dos caminhoneiros, nós nos encontramos com as regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e parte do Sudeste com o desabastecimento ou fornecimento fracionado.
Petrobras: há menção expressa em sua responsabilidade na garantia do fornecimento de gás de cozinha, a Petrobras, para atender a demanda precisa refinar o petróleo, mas existe um freio a esta operação, a sua capacidade de armazenamento limitada. Durante anos, a Petrobras se beneficiou e ainda tem o benefício do monopólio no Brasil, mas sua política de mão única, vem colocando em risco a segurança nacional.
O Consumidor: a busca de alternativas para suprir a ausência do gás de cozinha, os acidentes graves que vem crescendo, em especial na região nordeste, não há como medir o valor destas perdas, para a Petrobras tratamos de números estatísticos relacionados com o fornecimento, mas tratamos de vidas, famílias vem sofrendo perdas com esses acidentes.
Além dos riscos de vida, o consumidor que já vinha sofrendo com o preço do gás de cozinha, hoje acumula um prejuízo muito maior, o primeiro pela elevação dos custos para que o gás chegue ao seu lar, por isso quando chega. Outro prejuízo alertado pelas revendas, o consumidor desesperado para garantir o gás, responsável por “mingau de suas crianças” levam garrafas de até 8 Kg de sobra. Esta sobra ou resíduo não está nas revendas, são enviados para as Distribuidoras que simplesmente completam estas garrafas e voltam a comercializar no mercado.
As Revendas: Para uma melhor visualização de nossos custos exemplificamos, uma revenda que vende 900 garrafas de cada mês e tem um custo operacional de r$ 15.000,00, apresenta um custo operacional para a entrega de gás em botijão de R$16,70. Se esta venda da revenda cai para a metade, o custo da empresa permanece fixo e o custo de entrega eleva-se a us$ 33,30. Além de ter um custo fixo, mesmo com a queda das vendas, as revendas estão tendo que assumir perdas com o processo de destrocas de garrafas, os custos de pesquisar o gás das Distribuidoras ou comprar o gás de empresas atacadistas que não tem condições de compra uma Distribuidora.
Neste cenário, ainda temos que observar a ausência de uma supervisão rígida, a terceiros ou ilegais, vem com o oportunismo e atuando no mercado de forma livre, alguns comercializando de forma abusiva, outros, sem o custo operacional das revendas, agindo de forma ilegal, provocando a deterioração da continuidade de revendas legalizadas, criando um futuro incerto para o consumidor que pode ter em sua casa a pessoas de criminosos, cujo propósito pode ser diferente ao da entrega do gás de cozinha com segurança.
A ASMIRG-BR alerta às nossas autoridades para tomar medidas corretivas no mercado, para uma maior transparência em relação à normalidade do abastecimento do setor, e em especial para os direitos da população brasileira de ter a oferta de gás de cozinha em condições seguras e sem as perdas financeiras que todos nós, consumidores e distribuidores estamos absorvendo.
Nós Nos colocamos à sua disposição para mais informações.
Alexandre Jose Borjaili
Presidente
A associação Brasileira de Distribuidores de GLP, ASMIRG-BR
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Fonte: www.asmirg.com.br/noticias/2018/06/a-quase-um-mes-da-manifestacao-dos-caminhoneiros-petrobras-deixa-grande-parte-do-brasil-sem-gas-de-cozinha
Fonte: imadegeladeira.com/a-quase-um-mes-da-manifestacao-de-caminhoneiros-a-petrobras-deixa-grande-parte-do-brasil-sem-gas-de-cozinha-asmirg-br-associacao-brasileira-de-distribuidores-de-glp