Aprovada nova indicação para Revmilid – Medicamento passa a ser indicado também para pacientes adultos com mieloma múltiplo que tenham recebido tratamento prévio.
Os Pacientes com mieloma múltiplo (MM) têm uma nova opção de tratamento. É que a Anvisa aprovou uma nova indicação terapêutica para o medicamento Revlimid (lenalidomida), na forma farmacêutica cápsula dura, na concentração de 2,5 mg; 5 mg a 10 mg; 15 mg; 20 mg e 25 mg O Revlimid em doses de 25 mg, uma vez ao dia, passou a ser indicado para o tratamento de pacientes adultos com mieloma múltiplo que tenham recebido tratamento prévio.
Em dezembro de 2017, o medicamento foi registado, com indicação, em combinação com dexametasona para o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo refratário ou retornou que já tenham recebido ao menos um tratamento anterior. A lenalidomida também foi registrada com a indicação para pacientes com anemia dependente de transfusões decorrentes de doença mielodisplásica.
O produto é fabricado pela empresa Celgene International, localizada na Suíça. O proprietário do registro, no Brasil, é a Celgene Portugal Produtos Farmacêuticos Ltda.
Mieloma múltiplo
O MM é uma neoplasia de células plasmocitárias caracterizada pela proliferação clonal anormal de células plasmáticas na medula óssea, com a produção de imunoglobulinas monoclonais, associadas a disfunções orgânicas, sendo a segunda neoplasia hematológica mais comum. Afeta pessoas com uma idade média de 65 anos de idade, no momento do diagnóstico, e raramente ocorre em pessoas com menos de 40 anos.
Apesar de ser uma doença incurável, o uso de drogas, como a talidomida e a lenalidomida, além do transplante de medula óssea, tem aumentado a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes portadores desta doença.
Eficiência
A eficácia do medicamento foi demonstrado em um estudo multicêntrico de fase 3, aberto e controlado com ativo de medicamento administrado uma vez ao dia em 532 pacientes com mieloma múltiplo, que não conseguiu obter uma resposta parcial com a terapia anterior. O tratamento com Revlimid (lenalidomida) que causou a desaceleração da progressão da doença e o aumento nas taxas de resposta ao tratamento, o que significa um aumento significativo para os pacientes.
Os eventos adversos mais comuns relatados com o uso de Revlimid (lenalidomida) foram pneumonias, infecção do trato respiratório superior, diarreia, prisão de ventre, náuseas, diminuição das células do sangue, prisão de ventre, tosse, fraqueza muscular, febre e testes de função do fígado alterados. Os resultados deste estudo indicam que o medicamento tem a atividade clínica em pacientes adultos com MM recidivante e refratário.
Fonte: ANVISA
Fonte: panoramafarmaceutico.com.br/2019/03/12/aprovada nova indicacao-para-revmilid