O ministro da Saúde, Luís Henrique mandetta, assinou nesta quarta-feira, 24, no Senado, da portaria de incorporação do medicamento nusinersena (spinraza) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o próprio ministério informou, em fevereiro, ele deve ser o primeiro a ser comprado na modalidade agora chamada de compartilhamento de risco.
O remédio indicado para a atrofia muscular espinhal (AME) tem um tratamento que custa R$ 1,3 milhões por paciente por ano. A ideia do governo é que o compartilhamento de riscos com os laboratórios, de modo que o pagamento pelos medicamentos de alto custo, como é o caso, seja de fato, mediante o progresso no tratamento do paciente.
Entidades vinculadas aos pacientes com doenças raras, que necessitam destes medicamentos, defendem a medida. A proposta, de acordo com a pasta, já que é a adotada em outros países, como Itália, Inglaterra, Canadá, França, Espanha e Alemanha.
O Ministério da Saúde deu início ao processo de compra do spinraza para atender 13 ações judiciais em dezembro de 2017. Nesse momento, o preço do medicamento oferecido pelo Ministério da Saúde para o tratamento da DOENÇA era de R$ 420 mil por lâmpada. Com a regularização, a expectativa era chegar a R$ 209 mil por lâmpada.
Pelo menos 13 milhões de brasileiros têm doenças raras, como a AME. A partir de 2014, quando o País adotou a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, 22 medicamentos para doenças raras têm sido incorporados ao sus.
Fonte: IstoÉ
“”
“”