A pesquisa Global Consumer Insights no ano de 2019, produzida pela PwC, revela que mais de dois terços dos consumidores brasileiros se sentem confortáveis com o acesso aos serviços de saúde por meio de canais mobile de empresas multinacionais do setor, como a Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft. O levantamento reuniu 21 mil consumidores em mais de 27 países, entre eles o Brasil, entrevistados no final de 2018.
A relação de serviços disponíveis para essas plataformas inclui desde a programação on-line da visita ao médico, até consultas virtuais, além da aquisição de medicamentos. “A aprovação chega a 90%, quando falamos sobre a possibilidade de ter um produto que reúna todas as informações sobre sua saúde em um só lugar”, afirma Ricardo Neves, sócio e líder dos mercados de consumo de PwC Portugal.
A telemedicina também foi um dos temas tratados – 70% dos entrevistados se mostraram predispostos a fazer uma consulta virtual, enquanto que 73% aceitariam comprar medicamentos isentos de prescrição (MIPs) dessas empresas e 84% aceitariam comprar medicamentos tarjados. O estudo também mostrou que os consumidores estão dispostos a adquirir, as aplicações móveis, que se complementam com acompanhamentos médicos.
O levantamento indica que 45% dos entrevistados brasileiros utilizam esses métodos, com destaque para as aplicações que monitoram os benefícios dos exercícios físicos e os sinais vitais como o ritmo cardíaco. “Quase 80% dos consumidores no país têm até três aplicações relacionadas com a saúde, o bem-estar e o exercício nos seus dispositivos móveis”, disse Neves.
Crescem as compras através de smartphone
A pesquisa também aponta um salto de 15% a 50% nas compras pelo smartphone nos últimos seis anos. Além disso, dependendo da experiência no ambiente digital, 78% aceitam pagar mais por produtos de saúde e bem-estar e 75%, produtos de beleza e cosméticos.
Em contrapartida, o grau de exigência dos brasileiros em relação à compra em farmácias está mais alto – 58% desejam contar com métodos de pagamento mais convenientes para reduzir as filas, enquanto a média global é de 50%. Já que 54% atribuem grande importância aos vendedores, com um profundo conhecimento dos produtos, superior a 50% da média geral. Outros 43% esperam internet rápida e de fácil acesso nos estabelecimentos, contra 34% a nível mundial.
Estes dados mostram uma outra conclusão interessante. Apesar de todo o avanço do e-commerce, loja física ainda é atraente para os compradores. “As Empresas muitas vezes usam a tecnologia como uma forma de proporcionar uma melhor experiência do consumidor. No entanto, o padrão de atendimento é tão ou mais importante para longe com a sua mensagem dele”, disse Neves.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico
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